SSP de volta aos palcos






A menos de 48 horas para os SSP estarem juntos no palco a expectativa é cada vez maior. Não são muitas as vezes que se consegue reunir estes hit makers no mesmo palco. A última vez que isso aconteceu foi há cinco anos. E para complicar mais a situação não fica nada barato contratar este grupo lendário do rap, segundo Big Nelo. Ao microfones da Rádio Sem Anestesia o CEO da B26 falou do concerto e do futuro dos SSP.
O que o público pode espertar da performance dos SSP no concerto Sons do Atlântico
Será um regresso ao passo dos pioneiros do hip-hop angolano. É daqueles shows que as pessoas estão sempre a espera. O último que fizemos foi há 5 anos atrás nos coqueiros e de lá para cá, cada um foi fazendo a sua vida e a gente só vai aparecendo em momento especiais. Este ano a gente completa 25 anos de carreira, surgiu o convite do Sons do Atlântico e achamos que, realmente, devíamos participar para marcar o tempo. Temos recebido muitos pedidos das pessoas daquele tempo e é complicado realizar um show dos SSP porque implica muita coisa. Faz mais sentido nos apresentarmos dentro da produção como a do Sons do Atlântico. É uma produção de alto nível, aí já conseguimos ponderar e marcar um momento histórico, um momento que fica na cabeça das pessoas. Podem esperar um regresso ao passado, muita nostalgia, ouvir as músicas que marcaram a adolescência de muita gente. Vai ser melhor do que aquilo que as pessoas estão a espera. Hoje estamos mais kotas e os toques já não podem vir com muita força mas temos estado a ensaiar e vocês vão curtir.
Nas redes sociais temos vistos alguns flashes desses ensaios. Sabemos que se apresentarão com banda, por exemplo. Teremos alguma inovação na vossa performance?
A última vez que as pessoas viram os SSP foi há cinco anos atrás e muita gente já nem se lembra disso, então tudo vai ser quase novo. Os fãs dos SSP querem é recordar os tempos dos anos 90 e um show dos SSP não vai mudar muito ou apresentar músicas novas porque as pessoas querem as músicas que lhes marcaram. Há muitas coisas nos SSP que não dá para inventar muito, temos é que manter aquela base. Hoje temos mais luzes, mais led´s, etc e podemos inovar nisso mas de uma maneira geral em termos de harmonia, base musical não vamos fugir muito daquilo que sempre foi a característica dos SSP.
Os SSP periodicamente têm se reunido para matar as saudades dos fãs. O último encontro aconteceu há 5 anos. Esta participação no concerto Sons do Atlântico vem marcar esse ritmo ou o grupo prevê realizar um concerto só dos SSP.
Isso é uma coisa que depois vamos anunciar. Em função desse show estão a surgir muitos convites e são coisas que estamos ainda a resolver internamente. Há pedidos de várias províncias que gostariam de ver os SSP e a gente vai estudando porque não fica barato para qualquer promotor contratar os SSP.
Contratar os SSP fica a volta de quanto?
Fica muito alto, são valores que não adianta avançar aqui.
Mas, não são 300 mil Kzs, com certeza…
300 mil cobra o Young Double. A questão não está nisso porque show de SSP implica uma produção grande. SSP hoje não é uma marca só nossa, Big Nelo Jeff Brown, Paul-G e Kudy, acaba por ser uma marca angolana. O público sempre esperou dos SSP coisas novas. SSP foi o primeiro grupo de rap a lançar o primeiro, segundo e terceiro disco de rap em Angola. Marcou tendências, o primeiro grupo de rap a furar na lusofonia. Então não dá para fazer um show só por fazer, dai a realização dos nossos shows só de cinco em cinco anos.
Além dos espetáculos algum dia poderemos ouvir uma música nova dos SSP?
Nada é impossível mas neste momento não faz parte da nossa agenda.

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